Sexta-feira, 13 de Julho de 2007
| Paciência... uma palavra que eu tenho usado muito em meus dias e minha vida... Nada alimenta mais o amor do que a paciência. Somos nós que nos permitimos ficar esperando... Tentando entender e compreender o que nem sei se existe uma explicação... Esperança... Às vezes, parece que tudo ficou esquecido num mundo em que tudo anda para a frente e depressa e que para muitos momentos não existe mais espaço no meu dia, mas aí eu me deparo com esse silêncio interior e calmo... A Paciência que denota serenidade pessoal e reflexão diante dos desapontamentos e dos fracassos que serão e sempre são inevitáveis na vida... Mas muitas vezes eu quero as soluções, quero as respostas que nem sempre estão ali para que a minha paciência continue ali ao meu lado... Muitas vezes essa minha necessidade de querer para "ontem" as respostas à tudo, gera uma ansiedade desnecessária que por vezes me deixa meio perdida, mas a vida é assim... acertos e erros não?! No amor, as respostas tem o seu tempo para serem descobertas, tempo que é amparado pela esperança e pela ausência de pressões e ansiedades. Acho que quando aprendemos a amar durante todo o tempo, aprendemos também a aceitar tanto as épocas de dificuldade e saudade, como os momentos de infinita alegria. O mais importante é que o amor perdura e que ele independe de tudo que a ansiedade gera em torno dele e os questionamentos... |
Quarta-feira, 11 de Julho de 2007
Parece que as prateleiras estão cada vez mais abarrotadas deste "empoeirado produto": 'compromisso'! Virou moda não querer... dispensar... E quem se arrisca a assumir algum, parece ficar um tanto deslocado, sem saber como agir, pra onde ir, com quem falar...
Mas será mesmo que se comprometer é uma opção? Não lhe parece que o compromisso é condição inata? Não estar comprometido com alguém ou alguma coisa já não seria o próprio compromisso assumido?
Ok, vou me explicar! Por mais que se tente afirmar que a liberdade é o oposto do compromisso, isto não passa de uma ilusão, uma tentativa insana de se apegar a uma condição impossível de existir. Estar vivo já é um compromisso. Não se pode ser livre sem - antes - estar comprometido.
Tá... estou falando mesmo de relacionamentos afetivos, mas também da vida de modo geral. Só se vive, só se faz história, só se deixa marcas quando se assume compromissos. O compromisso de crescer é o primeiro. Andar, falar, escrever, ler, fazer amigos, enfim, amadurecer enquanto pessoa.
Depois, os amores, as paixões, as relações. Dentre isso tudo, as decepções, as vitórias, as alegrias e as dores. Tudo isso é vivido como compromisso. Acontece que, de uns tempos para cá, virou moda aderir à comunidade onde a lei é não se comprometer.
As pessoas - e não só os homens - dão-se o direito de fazerem o que quiser, como se isso fosse sinônimo de auto-estima, auto-respeito ou amor-próprio. Não é! Definitivamente, não é nada disso!
Outro dia, ouvi o seguinte: uma mulher conversando com uma amiga. Uma estava contando para a outra que havia reencontrado um ex-namorado, que não via há algum tempo. Ao que a amiga perguntou "e aí, ficaram juntos?". Ela respondeu "não, não... ele está namorando". E sabe o que a amiga respondeu, com a boca cheia e até espantada?!? "E daí?!?"
Gente, espantada fiquei eu. Olha, eu realmente não sou pudica nem muito menos santa, mas peraí! Cadê as referências? Cadê os parâmetros? Cadê os corações? Não estou falando de regras hipócritas, mas de escolhas, de ética, de valores, de compromisso!!!
Parece que estamos enxergando o mundo como uma imensa vitrine de doces. Tem vários, um mais apetitoso que o outro.
Diversas opções.
Difícil escolher, é verdade! E se não bastasse o desejo de comer todos, ainda entramos no conflito de que não queremos engordar; precisamos manter a forma. Daí, acreditamos que dar uma mordida em cada um resolve todas as nossas angústias.
Ou seja, trazendo a metáfora para os relacionamentos, existem muitas pessoas interessantes, que beijam bem, que sabem seduzir e dar prazer... Parece que passamos a acreditar que temos o direito de experimentar todas. Um dia cada uma. E, ao mesmo tempo, não queremos nenhuma. Não assumimos nenhuma.
Sustentamos a falsa impressão de que isso satisfaz muito mais do que escolher apenas um doce, mas sabemos - e sentimos! - a real conseqüência desta imprudência: uma baita dor de estômago e uma "senhora dor de barriga". As sensações de solidão, vazio e incompetência só aumentam.
Não estou sugerindo que todo mundo deva assumir um compromisso agora e nunca mais 'ficar' com ninguém. Não se trata de radicalismos ou extremismos. Sugiro apenas uma reflexão: será mesmo que você não quer comer doce ou será que quer todos?
Sinto muito em dizer, mas ninguém pode ter 'tudo' e o 'nada' também não satisfaz!
Chega o momento em que temos de fazer escolhas, porque são elas que nos permitem amadurecer, evoluir e ser felizes.
Minha sugestão é para que você se comprometa e aponte o doce que realmente quer.
Saboreie-o com calma, sentindo a deliciosa oportunidade de se comprometer com ele.
Entregue-se a esta escolha e usufrua do sabor peculiar e imperdível que pode existir no amor...
Autor desconhecido
Segunda-feira, 18 de Junho de 2007
Sou terra e fogo...
Sou ar e água...
Hoje ergo o cálice da liberdade...
E saúdo os guardiões da sabedoria...
Olho o horizonte e sigo...
Levo comigo toda a esperança...
E as memórias do passado...
Meu grito é livre...
E ecoa no ar...
E de pés descalço...
Eu bailo sozinha...
Contemplando a minha...
Liberdade...
Adeus solidão!!!
* EU SOBREVIVO A CADA DIA...
COM NOVAS ESPERANÇAS RENASÇO ENTRE AS CINZAS...
RINDO OU CHORANDO AQUI SEMPRE ESTAREI
sinto-me: bem
Segunda-feira, 4 de Junho de 2007
* Confie em si mesmo. Você sabe o que quer e do que necessita.
* Comece por você. Você não pode ser nada para ninguém se não cuidar de si mesmo.
* Permita que seus sentimentos sejam conhecidos. Eles são importantes.
* Expresse suas opiniões. É bom ouvir-se falar.
* Valorize seu pensamento. Você o faz bem.
* Reserve-se o tempo e o espaço de que necessita , ainda que outras pessoas queiram algo de você.
* Quando vc estiver com medo, diga-o a alguém. Isolar-se quando se está assustado só piora a situação.
* Quando você estiver triste, pense em algo que possa confortá-lo.
* Quando vc se sentir ferido,diga-o para a pessoa que o feriu. Guardar os sentimentos só faz aumentar a ferida.
* Quando você encontrar um rosto aflito,acalme-se. Você não é o responsável pela infelicidade dos outros.
* Quando você necessitar de algo de alguém, peça. Não se preocupe se lhe disserem não. Pedir significa ser sincero para consigo mesmo.
* Quando você precisar de ajuda, peça. Mas deixa as pessoas livres para lhe dizer não, se assim quiserem.
* Quando as pessoas o rejeitam, isso geralmente tem a ver com elas e não com você. Peça a outra pessoa aquilo que necessita.
* Quando você se sentir só, lembre-se de que existem pessoas que desejariam estar com você. Imagine como seria se você estivesse com cada uma delas. Decida se deseja ter um encontro de verdade.
* Quando você quiser dizer algo de amável a alguém, avante! Expressar os próprios sentimentos não é submissão ou compromisso.
* Quando tudo parece errado, é porque você está oprimido e precisa de conforto. Procure conforto.
* Quando você necessitar de amor, procure-o. Há pessoas que amam você.
* Quando você sentir lágrimas nos olhos, chore.
* Quando tudo parecer cinza, olhe para as cores.
* Quando você se sentir como uma criança, cuide da criança que está em você.
* Quando alguém ama você, simplesmente aceite e se alegre. O amor não é uma obrigação. Você não precisa fazer nada em troca.
Quarta-feira, 23 de Maio de 2007
A nossa vida e composta por momentos, na verdade ela é uma seqüência de ciclos, e essa um dia termina!Mas o bom é que ela começa e recomeça a cada lance legal, onde você vê tudo mudar em um segundo.
O que acontece é que não aprendemos a valorizar a vida, a nossa vida!
Estamos aqui de passagem! Não somos daqui, e é por isso mesmo que você deve aproveitar ao máximo cada momento, cada novo ciclo dessa viagem. Sabemos que com certeza ela um dia terá um final...mas por que perder tempo pensando nisso?
O segredo é seguir o destino conforme ele te conduz. Em momentos de angústia algumas pessoas clamam pelo fim dessa viagem, julgando ser essa a solução para os seus problemas! Não seria isso uma covardia??? Fugir de seus problemas, não encarar a vida??? Outros chegam a ver a morte cara a cara mas tem uma segunda chance de encarar a realidade!
E é assim que muitos valorizam a vida. Será que pe preciso perder alguém, ou ´ficar entre o corpo e a alma para então valorizá-la? Por que tanta insatisfação?
Enquanto você reclama por coisas banais, muitos gostariam de ter ao menos a sua saúde, ter um amigo, ter uma chance de recomeçar, ter uma vida!!!
Será que viver não te satisfaz?
Já parou para pensar que cada manhã ao abrir seus olhos, recebe uma dádiva de Deus? Amanhã poderá não estar mais aqui! Pois assim como o vento, o destino muda muito depressa, acredite você nele ou não!!!
Faça o tempo valer a pena, viva cada segundo!
Faça o que tem vontade!!!
Fale o que pensa!!!
Demonstre o que sente!!!
Ame!
Seja você mesmo!!!
Não espere uma segunda chance...talvez o próximo ciclo de sua vida pode te levar para um rumo o qual nunca iremos saber!
Segunda-feira, 21 de Maio de 2007
Quando de repente acordamos e vemos que o mundo é cruel, que a vida é dura e fria, que o destino nem sempre nos favorece, que nosso caminho depende de nossas escolhas e nosso sucesso depende unicamente do que fazemos;
Quando os olhos se acham perdidos, de dúvidas se enche o coração; quando a face real do mundo se mostra e somos desiludidos, pois pensávamos que tudo era diferente; quando levamos uma pancada na alma, pois vemos que estamos sós, e pensávamos que éramos cercados de proteção;
Quando vemos que a confiança é algo incerto, que as pessoas não são o que parecem, que não podemos confiar nos nossos olhos porque a visão pode enganar, e que até nossa própria sombra pode nos confundir;
Quando vemos que somos ignorantes e muitas vezes não conhecemos a nós mesmos; quando nos sentimos fracos, quando duvidamos da nossa capacidade e subestimamos nossa força;
Quando tudo se perde e se torna difuso, a vida perde o sentido, e buscamos alguma salvação na morte, mas vemos que a tememos ainda mais do que tememos a vida;
Quando de repente vemos que a única saída é manter a calma e pensar, repensar a vida, agir como o mundo nos obriga; quando vemos que se o mundo é cruel, seremos nós também cruéis, pois só nos armando como os inimigos é que poderemos vencê-los;
Quando começamos a enxergar tudo como realmente é, é que nos damos conta de que podemos ser tão fortes que moveríamos montanhas com nossa vontade. Que o medo na maioria das vezes é infundado, que a vida é mais simples se a encaramos com olhos sábios e espertos, daqueles que seguem seus sonhos e conseguem o que querem porque acreditam em sua capacidade, que mundo muda de acordo com a forma que o vemos, e que só depende de nós dizer se seremos vencidos ou se iremos vencer.
Terça-feira, 27 de Março de 2007
Há momentos da nossa vida que somos obrigados a respirar fundo – ganhar coragem! – e tomar decisões… por muito que nos custem.
Admito que muitas vezes pareço perdida, mas, muitas outras, sei bem o que quero. E hoje, posso dizer que tenho a certeza do que sinto e quero!
Acontece que nem tudo é tão transparente como parece… e há fantasmas que assombram e dificultam algo que deveria ser simples! E sabemos que nós - seres humanos - é que complicamos e trazemos complexidade às coisas simples. A vida é/deveria ser simples, porque é feita de coisas simples…
… Mas quando não depende de nós, as coisas complicam …
E quando assim é torna-se indispensável criarmos uma distância (necessária) para olharmos para dentro de nós próprios e esclarecermos o que por lá vai…
Sim, cheguei a uma (mais uma) encruzilhada…
Mais uma espera, um recolhimento, uma reflexão, um tentar delinear de estratégias…
Por muito doloroso que possa ser (e é!), há momentos em que temos de saber parar!
Recolhermo-nos e respeitar a vontade daqueles que nos são 'chegados' de descobrirem o seu rumo… e o que realmente desejam… porque (infelizmente) nem tudo depende exclusivamente de nós...
Relembro umas palavras que li algures:
«Não me ensines os caminhos, quero rasgá-los no meu peito. Quando aprendemos sozinhos parece que há mais direito, a ter inteira a tua alma. A roubar-ta quando não esperas, e abraçar-te no colo sem saberes, como se faz a um amor que se perdera.
Assim, andarás comigo quando de ti não souberes. Não te ensino os caminhos, para tomares os rumos que quiseres.
Tenho a alma desbastada de um sentimento sem fundo, e sou como um saltimbanco louco que por quase, quase nada se entrega ao mundo.»
Pois muito bem! Assim seja...
Confesso que os "ses" inundam o meu pensamento! Os "porquê?" também...
E não consigo deixar de sentir alguma injustiça...
Mas há que esperar... vivendo um dia de cada vez, porque nada mais poderei fazer...
Perguntaram-me o que desejo…
… simplesmente... Ser feliz!
[“Adeus”…? É uma palavra que odeio. Espero que não…]
Domingo, 25 de Março de 2007
"Não digamos 'não', nem 'nunca mais'.
Não digamos 'sempre' ou 'jamais'.
Digamos, simplesmente: 'ainda'! ...
Ainda nos veremos um dia;
Ainda nos encontraremos na estrada da vida;
Ainda encontraremos a pousada,
o afeto desejado, a guarida;
Ainda haverá tempo de amar,
sem medo, totalmente... infinitamente ...
sem ter medo de pedir, de implorar, ou chorar;
Ainda haverá tempo para ser feliz novamente;
Ainda haverá tristeza;
Ainda haverá saudade;
Ainda haverá alegria, apesar das cicatrizes;
Ainda haverá esperança,
porque a vida ainda é uma criança;
E, amanhã será outro dia!"
Terça-feira, 23 de Janeiro de 2007
É possível falar sem um nó na garganta
é possível amar sem que venham proibir
é possível correr sem que seja a fugir.
Se tens vontade de cantar não tenhas medo: canta.
É possível andar sem olhar para o chão
é possível viver sem que seja de rastos.
Os teus olhos nasceram para olhar os astros.
Se te apetecer dizer não grita comigo: Não.
É possível viver de outro modo.
É possível transformares em arma a tua mão.
É possível o amor. é possível o pão.
É possivel viver de pé.
Não te deixes murchar.Não deixes que te domem.
É possível viver sem fingir que se vive.
É possível ser homem.
É possível ser livre livre livre.
Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2007
Apesar de tantos sonhos maravilhosos,
de tantas declarações e juras de eterno amor,
nos perdemos no decorrer do tempo
na rotina que transforma abraços em simples formalidades,
beijos apaixonados em pequenos toques de lábios, que não significam mais nada...
Onde nos desencontramos?
Onde foi que o amor começou a desaparecer?
Onde nos transformamos meros conhecidos?
Em que parte da estrada um de nós deixou de seguir?
Onde nossas mãos se separaram?
Se o tempo não tem sido mais o nosso melhor amigo,
se as nossas juras já são desprezadas,
porque insistimos tanto nesse relacionamento?
Medo da solidão? Medo do vazio?
Onde nós deixamos de nos amarmos realmente,
para representar um papel na vida do outro?
Você tem coragem de olhar no espelho
e se perguntar, sem medo da resposta:
-ainda existe amor?
Enquanto isso, muitos vão vivendo,
carregando casamentos, namoros e noivados,
como se fossem fardos, costumes, sentenças...
E nos perdemos na longa estrada do tempo,
que vai transformando qualquer grande amor,
em quase nada, em lembranças de tempos melhores,
restos do que fomos, trapos de sonhos
e nos transformamos de apaixonados em acomodados,
e vamos morrendo pouco a pouco, porque aceitamos migalhas,
nos contentamos com o que sobrou.
E assim, termina mais um dia de rotina,
que tira o que é o nosso melhor:
a chama no olhar e o desejo tão simples
de ser feliz.
Descubra rapidamente, onde as mãos se separaram...