. Estranho
. Tomar decisões e fazer es...
. Confusão
. Reviver
Não amo a cor dos olhos. AMO O OLHAR.
Não amo a brancura dos dentes. AMO O SORRISO.
Não amo o contorno dos lábios. AMO O BEIJO.
Não amo o formato dos braços. AMO O ABRAÇO.
Não amo o alongado dos dedos. AMO A CARICIA.
Não amo as curvas das pernas. AMO O ANDAR.
Não amo o volume dos seios. AMO O ACONCHEGO.
E que bom não seja isto uma escultura seja apenas um poema a toa Porque não amo um corpo. AMO UMA PESSOA.
Moacyr Sacramento
Paciência... uma palavra que eu tenho usado muito em meus dias e minha vida... Nada alimenta mais o amor do que a paciência. |
A você parece muito grosseira esta exclamativa? A mim também, pode apostar! Entretanto, em certas ocasiões, quando não conseguimos tomar posse de nós mesmos e cuidar de nossa própria vida para, enfim, fazermo-nos felizes, talvez esta seja a assertiva mais apropriada.
Quantas vezes nos pegamos tomados por sentimentos com os quais não sabemos lidar e, ao invés de tentarmos descobrir, ou melhor, aprender, simplesmente responsabilizamos o outro? Claro... assim é bem mais fácil! Acreditar que o outro é o culpado por estarmos inseguros, ciumentos e morrendo de medo de perdê-lo é infinitamente mais cômodo e até aparentemente justificável.
Só que enquanto não tivermos coragem de mergulhar em cada um de nossos buracos internos e emocionais, não conseguiremos preenchê-los com o único material adequado que existe: nossas próprias respostas.
Como fazer isso? Respirando fundo e se enchendo de presença de espírito. Apostando que começar é preciso. Dar o primeiro passo é fundamental para se chegar a qualquer lugar. Neste caso, o primeiro passo é se posicionar.
Posicione-se!
O que você quer da vida, do amor, desta relação mal-resolvida, deste namoro em crise, deste casamento em apuros? O que você realmente quer? Não estou falando desta vontade de sair correndo e fugir do caos. Não estou falando de fingir que está tudo bem. Não estou falando deste desejo incontrolável de vestir a fantasia de vítima, chorar e acusar o outro por tudo o que ele vem fazendo.
Talvez ele não tenha ligado, talvez ele não tenha lhe dado atenção. Talvez ele não tenha correspondido às suas investidas, ao seu carinho, à sua dedicação. Talvez ele não saiba fazer isso. Talvez ele nem tenha notado. Talvez ele não queira. Talvez, talvez, talvez...
O 'talvez' nos remete a uma tortura mental impressionante, desgastante e dolorosa. Uma tortura que nos deprime e vai comendo toda a nossa autoconfiança e auto-imagem. Porém, só existe uma maneira de acabar com o 'talvez': posicionando-se!
Não somente para si mesmo, embora esta seja a primeira atitude a ser tomada. Mas também para o outro. Esclareça-se. Fale sobre o que deseja, reconheça seus limites, seus medos e inseguranças.
Tem gente que não fala porque sabe que vai chorar, que vai engasgar, que vai ficar confuso e as palavras vão sumir momentaneamente.... Bobagem!!!
Fale assim mesmo! É difícil prá todo mundo.
Não fomos treinados para falar sobre sentimentos. Nem tampouco para ouvi-los. Ficamos constrangidos. Queremos fazer o outro parar de chorar de qualquer maneira, simplesmente porque não sabemos o que fazer com alguém que chora diante de nós...
Não precisamos fazer nada! Apenas ouvir, acolher, em silêncio... Não precisamos nem parar de falar quando o choro embarga a voz. Falemos chorando, mas falemos!
Porque é somente quando a gente sabe o que quer e deixa isso claro numa relação é que se pode andar prá frente. E tem mais: às vezes, falar não é o suficiente, porque o outro ouve, mas não muda. Quando isso acontece: mude você! Aliás, mude sempre que necessário para se adequar ao que realmente deseja para sua vida.
Mude as atitudes. Mude as escolhas. Mude a postura! Enfim, resolva seus problemas e pare de adiá-los por conta do outro. Pare de justificar sua indignação e sua insatisfação através das atitudes do outro.
Não está bom? Vá embora!!!
Não quer ir? Então, querido, arregace as mangas, lance mão da sua força, do seu amor e da sua vontade de fazer dar certo e comece tudo outra vez.
Afinal de contas, a vida é isso: um constante recomeço... especialmente quando o que pode renascer é o amor!
Rosana Braga
Parece que as prateleiras estão cada vez mais abarrotadas deste "empoeirado produto": 'compromisso'! Virou moda não querer... dispensar... E quem se arrisca a assumir algum, parece ficar um tanto deslocado, sem saber como agir, pra onde ir, com quem falar...
Mas será mesmo que se comprometer é uma opção? Não lhe parece que o compromisso é condição inata? Não estar comprometido com alguém ou alguma coisa já não seria o próprio compromisso assumido?
Ok, vou me explicar! Por mais que se tente afirmar que a liberdade é o oposto do compromisso, isto não passa de uma ilusão, uma tentativa insana de se apegar a uma condição impossível de existir. Estar vivo já é um compromisso. Não se pode ser livre sem - antes - estar comprometido.
Tá... estou falando mesmo de relacionamentos afetivos, mas também da vida de modo geral. Só se vive, só se faz história, só se deixa marcas quando se assume compromissos. O compromisso de crescer é o primeiro. Andar, falar, escrever, ler, fazer amigos, enfim, amadurecer enquanto pessoa.
Depois, os amores, as paixões, as relações. Dentre isso tudo, as decepções, as vitórias, as alegrias e as dores. Tudo isso é vivido como compromisso. Acontece que, de uns tempos para cá, virou moda aderir à comunidade onde a lei é não se comprometer.
As pessoas - e não só os homens - dão-se o direito de fazerem o que quiser, como se isso fosse sinônimo de auto-estima, auto-respeito ou amor-próprio. Não é! Definitivamente, não é nada disso!
Outro dia, ouvi o seguinte: uma mulher conversando com uma amiga. Uma estava contando para a outra que havia reencontrado um ex-namorado, que não via há algum tempo. Ao que a amiga perguntou "e aí, ficaram juntos?". Ela respondeu "não, não... ele está namorando". E sabe o que a amiga respondeu, com a boca cheia e até espantada?!? "E daí?!?"
Gente, espantada fiquei eu. Olha, eu realmente não sou pudica nem muito menos santa, mas peraí! Cadê as referências? Cadê os parâmetros? Cadê os corações? Não estou falando de regras hipócritas, mas de escolhas, de ética, de valores, de compromisso!!!
Parece que estamos enxergando o mundo como uma imensa vitrine de doces. Tem vários, um mais apetitoso que o outro.
Diversas opções.
Difícil escolher, é verdade! E se não bastasse o desejo de comer todos, ainda entramos no conflito de que não queremos engordar; precisamos manter a forma. Daí, acreditamos que dar uma mordida em cada um resolve todas as nossas angústias.
Ou seja, trazendo a metáfora para os relacionamentos, existem muitas pessoas interessantes, que beijam bem, que sabem seduzir e dar prazer... Parece que passamos a acreditar que temos o direito de experimentar todas. Um dia cada uma. E, ao mesmo tempo, não queremos nenhuma. Não assumimos nenhuma.
Sustentamos a falsa impressão de que isso satisfaz muito mais do que escolher apenas um doce, mas sabemos - e sentimos! - a real conseqüência desta imprudência: uma baita dor de estômago e uma "senhora dor de barriga". As sensações de solidão, vazio e incompetência só aumentam.
Não estou sugerindo que todo mundo deva assumir um compromisso agora e nunca mais 'ficar' com ninguém. Não se trata de radicalismos ou extremismos. Sugiro apenas uma reflexão: será mesmo que você não quer comer doce ou será que quer todos?
Sinto muito em dizer, mas ninguém pode ter 'tudo' e o 'nada' também não satisfaz!
Chega o momento em que temos de fazer escolhas, porque são elas que nos permitem amadurecer, evoluir e ser felizes.
Minha sugestão é para que você se comprometa e aponte o doce que realmente quer.
Saboreie-o com calma, sentindo a deliciosa oportunidade de se comprometer com ele.
Entregue-se a esta escolha e usufrua do sabor peculiar e imperdível que pode existir no amor...
Autor desconhecido
Mais uma vez aqui estou eu a abrir a minha alma e coração para desconhecidos... Será que vale a pena? Será que alguém me entende? Será que vocês entendem as minha ansiedades, desgostos, felicidades, desilusões e tristezas? Para ser sincera não estou a contar com isso. Conto com a vossa opinião sobre aquilo que penso e sinto... Sobre aquilo que me rodeia e escrevo com toda a dedicação. Será que mereço que tudo o que escrevo seja lido? Será que o que escrevo é importante para alguém?! Acho que não... Acho que todos nós queremos ser compreendidos e amados. Mas para mim o que escrevo é importante... Liberto o peso dos meus ombros, e fica a sensação de alívio, de descanso... Os meus pensamentos foram passados para outro portador... Sou daquelas pessoas que pensa demais... Que sonha demais... E no fundo sei que a vida me espera... E eu vivo-a... Eu sugo-a! Mas não é suficiente! Quero mais, muito mais! Mas não sei o quê... Porque afinal eu tenho tudo o que sempre quis... Ou pelo menos quase tudo...