. Estranho
. Tomar decisões e fazer es...
. Confusão
. Reviver
Não sei o que se passa
Não consigo pensar
Tenho medo do que se trata
Não me consigo encontrar.
Vai longe o tempo
Em que senti o mesmo
Talvez
com outro fundamento.
Luto para que nada aconteça
Magoar alguém
não é correcto
Talvez eu desconheça
O que é ou não certo!
Vejo onde está a razão,
Uma força interior me impele
Estou sempre pronto a dar a mão.
Quero ser sincero
Quero dar confiança
Em troca
nada quero.
Não sei o que fazer
Um amigo serei
Mas
também não quero perder
Quem eu encontrei.
Vivo os meus dias com amargura
Pareço uma criança
Esta é
uma luta dura
Mas encaro-a com confiança.
Sinto um louco divagar
De movimentos sem sentido
Olho o mundo por olhar
Caminho sem ser destemido.
Não sei o meu destino,
O imprevisto, tem outro sabor
Seguirei o caminho
Que o coração queira impor.
Sonho sem ser sonhado;
Penso sem ser pensado
VAMOS VIVER…. ATÉ QUANDO NINGUÉM SABE !!!
PASSAMOS UMA VIDA À ESPERA DE UM AMANHÃ MELHOR…
E O TEMPO… ESSE VAI PASSANDO, ILUSÕES PERDIDAS, METAS A ATINGIR, DIFICULDADES PARA ULTRAPASSAR, E… TANTAS, TANTAS SAUDADES…
QUE INTERESSA… ISSO NÃO É VIVER ??
AMANHÃ…. HAVERÁ SEMPRE UM AMANHÃ !
UM AMANHÃ QUE SEM PEDIR LICENÇA, MUDA A NOSSA VIDA, E DEPOIS NOS CONVIDA A RIR OU A CHORAR…
UM AMANHÃ QUE NÃO CONSEGUIMOS CONHEÇER OU VER O QUE NOS ESPERA, NEM SABEMOS AO CERTO ATÉ ONDE NOS VAI LEVAR.
MAS, HAVERÁ SEMPRE UM AMANHÃ…
SEM PIEDADE, NEM HORA DE CHEGAR…
UM AMANHÃ QUE DE CERTO, UM DIA POR FIM DESCOLORIRÁ!!!
Nem uma palavra...
Nem uma única
O quarto está escuro
A vela apaga suavemente
Por momentos passaram por mim
Dois minutos,
Duas horas,
Dois Anos,
Duas vidas...
Um êxtase de pensamentos,
E um pássaro infeliz…
Pela manhã sai para a cidade
E procurei-me no meio de corpos desenfreados
Não me encontrei...
Estava à beira de me enganar de novo
E se eu não conseguir ir até ao fundo
Irei aonde a minha alma me deixar
Irei onde eu me cansar
Será que irei?
Até onde houver estrada para andar eu vou
Vou caminhando
Dois minutos…
Foram antes dois dias…
Fui dormir no chão com alguma dor de cabeça
Deitei-me junto à janela
E morri uma vez mais
Como tantas outras…
Em tantas mais páginas
Mais uma…
Sozinha
Mais uma madrugada
Cansada
Imprudente
Pálida
Inconstante
Sonhadora
Morri uma vez mais…
Por momentos pensei que não queria mais respirar
Mas depois lembro-me como é sempre bom acordar
De manhã
Hum, e como é bom…
Há se vocês soubessem…
Ao ser incauto torno-me fraca
Sou mutável…
Instável
Variante
Sou eu assim
Não sei porquê…
Não me perguntes porquê…
Sou aquele que sonha fatigado
De percorrer um caminho incerto
Talvez amargurado!
O que seria a vida
Sem de vez em quando saborear um sabor
Amargo adocicado
Será a vida um apocalipse de doces desejos inatingíveis?
Dizia eu, estão lembrados?
que estávamos na beira da praia,
apreciando o por do sol...
Tudo isso me permitia minha imaginação:
sonhar com esses momentos de emoção,
desejando que eles se tornassem realidade,
que fizessem sorrir meu coração...
E o sonho teve sua seqüência ...
Continuamos nossa andança, descalços,
recebendo em nossos pés,
o mar que parecia abençoar nossa união.
O sol que já se escondera por trás de uma montanha,
ainda resplandecia seus raios nas nuvens...
Aos poucos escurecia ...
Sentamo-nos... conversamos ...
Confessando um ao outro nossos desejos,
e a cada revelação, trocávamos beijos.
Como se fora uma namorada,
em busca do sol, seu amado,
a lua surgia aos poucos do outro lado...
E o lugar em que estávamos,
começou a ser iluminado...
Aqueles raios lunares,
acompanhado de uma brisa,
que fazia esvoaçar seus louros cabelos,
iluminava a sua face, sorridente.
Você parecia estar muito feliz,
assim, como eu estava também.
Porque estávamos amando.
Mesmo em meus sonhos,
o mundo parecia mais alegre,
as estrelas faiscavam
com maior intensidade...
E eu não queria acordar
para a dura realidade...
Que foram apenas palavras
que disseste, por dizer.
Que o Eu te Amo,
fora apenas uma declaração de amizade.
Que fazer?
Acordar desse Sonho que me faz feliz ?
Ou continuar nesse mundo ilusório,
mesmo sendo um tolo ou simplório...
mantendo essa doce ilusão,
de um amor que em verdade não existe,
a não ser em minha imaginação ?